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Hebreus 1:7-8 |
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"mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros." Hebreus 1:7-8 |
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Gostaríamos de aqui fazer uma pequena análise destes versos:
1º Paulo aqui estava tratando Jesus de Deus, correto?
2º Vemos aqui claramente que também Jesus tinha um Deus, o Seu Pai.
3º Será que Deus tem um Deus? Como explicar o sentido, que aparentemente temos, de haver mais de um Deus neste versículo? Sem cairmos obviamente no politeísmo, que é contrário a Palavra de Deus?
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No Novo Testamento, segundo o Léxico em português a palavra usada para Deus é = theos, que apresenta os seguintes significados: |
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"De afinidade incerta; um deus, especialmente a divindade suprema;
TDNT-3:65,322; n m
1) deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
2) Deus, Trindade
2a) Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
2b) Cristo, segunda pessoa da Trindade
2c) Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
3) dito do único e verdadeiro Deus
3a) refere-se as coisas de Deus
3b) seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
4) tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
4a) representante ou vice-regente de Deus
4a1) de magistrados e juízes".
Estes significados foram retirados do Léxico Grego-Português, da Bíblia Online 3.0 Módulo Avançado. |
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Então pelo 4ª significado, que não se trata de teologia, mas sim o dicionário da Palavra de Deus do grego para o português, pois a segunda é uma mera interpretação teológica, poderiamos traduzir então este verso da seguinte forma: |
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"mas acerca do Filho: O teu trono, ó semelhante a Deus(ou "parecido com Deus"), é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, tu que és igual a Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros." |
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Aparentemente você pode estar achando isto uma loucura... mas Paulo está falando realmente isto, lembre-se das palavras de Jesus antes da sua ascensão: |
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"Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus." João 20:17 |
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Mas o que Ellen White fala sobre a igualdade de Cristo e do Pai? |
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"Os anjos estavam cheios de espanto e admiração ao acompanhar os inexprimíveis sofrimentos do Redentor do mundo a fim de obter a redenção do homem. Aquele que era igual a Deus nas cortes reais, estava diante deles enfraquecido pelo jejum de aproximadamente seis semanas. Solitário, foi perseguido pelo chefe rebelde que havia sido expulso do Céu. Suportou a mais severa prova a que alguém já foi submetido. A luta contra o poder das trevas foi longa, e a natureza humana de Cristo a experimentou intensamente em Sua condição de fraqueza e sofrimento. Os anjos trouxeram-Lhe mensagens de amor e conforto, provenientes do Pai, bem como a certeza de que todo o Céu triunfou na vitória completa que Ele ganhou em favor do homem." No Deserto da Tentação pg. 66 |
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Ao ponderar sobre a encarnação de Cristo na humanidade, ficamos estupefatos diante de um mistério insondável, que a mente humana não pode compreender. Quanto mais meditamos nele, mais estupendo parece ser. Quão amplo é o contraste entre a divindade de Cristo e o indefeso bebê na manjedoura de Belém! Como podemos transpor a distância entre o poderoso Deus e uma criança indefesa? E, no entanto, o Criador dos mundos, Aquele em quem habitava corporalmente a plenitude da Divindade, Se manifestou no indefeso bebê na manjedoura. Muito mais elevado do que qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, e, contudo, revestido da humanidade! A divindade e a humanidade combinaram-se misteriosamente, e o homem e Deus tornaram-se um. É nessa união que encontramos a esperança de nossa raça decaída. Signs of the Times, 30 de julho de 1896. |
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Cristo deixou Sua posição nas cortes celestiais e veio à Terra viver a vida dos seres humanos. Ele fez esse sacrifício para mostrar que a acusação de Satanás contra Deus é falsa - que é possível ao homem obedecer às leis do reino de Deus. Igual ao Pai, honrado e adorado pelos anjos, Cristo humilhou-Se a Si mesmo em nosso favor e veio à Terra viver uma vida de humildade e pobreza - ser um homem de dores e que sabe o que é padecer. No entanto, o cunho da divindade estava em Sua humanidade. Ele veio como Mestre divino, para erguer os seres humanos, para aumentar sua eficiência física, mental e espiritual. MM Exaltai-o pg. 236. |
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Cristo, igual a Deus, o resplendor da glória do Pai, "e a expressa imagem da Sua Pessoa" (Heb. 1:3), revestiu de humanidade a Sua divindade, e desceu à Terra para sofrer e morrer pelos pecadores. O unigênito Filho de Deus humilhou-Se, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Trazendo em Seu corpo a maldição do pecado, colocou a felicidade e a imortalidade ao alcance de todos. Mensagens Escolhidas Vol.1 pg. 308 |
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Brevemente Deus vindicará Sua justiça perante o Universo. Sua justiça requer que o pecado seja punido; Sua misericórdia consente que o pecado será perdoado mediante arrependimento e confissão. O perdão pode vir somente mediante Seu unigênito Filho; somente Cristo pode expiar o pecado - e tão-somente quando o pecado é objeto de arrependimento e abandonado. O homem rompeu sua ligação com Deus, e sua alma tornou-se paralisada e impotente pelo veneno mortal do pecado. Mas houve um tempo em que a proclamação soou através das cortes celestes: Achei um resgate! Uma vida divina foi dada como resgate do homem; Um igual ao Pai tornou-Se o substituto do homem. MM Olhando para o Alto pg. 43 |
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Cristo veio ao mundo para revelar o caráter do Pai, e para redimir a raça caída. O Redentor do mundo era igual a Deus. Sua autoridade era como a autoridade de Deus. Ele declarou que não tinha existência separada do Pai. A autoridade pela qual Ele falava, e operava milagres, era expressamente Sua própria, todavia Ele nos afirma que Ele e o Pai são um. Review and Herald, 7 de janeiro de 1890. |
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Cristo então é um com o Pai! No que Ele é um com o Pai? |
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Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador. O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na natureza, no caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades (Col. 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade. Grande Conflito pg. 493. |
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Quando Cristo se tornou igual ao Pai? |
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"Deus é o Pai de Cristo; Cristo é o Filho de Deus. A Cristo foi atribuída uma posição exaltada. Foi feito igual ao Pai. Cristo participa de todos os desígnios de Deus." Testemunhos Seletos Vol. 3 pg. 266 |
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O grande Criador convocou os exércitos celestiais para, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a multidão celestial de santos anjos reunida ao redor. O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do Pai. Seu Filho foi por Ele investido com autoridade para comandar os exércitos celestiais. Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada criação da Terra e de cada ser vivente que devia existir sobre ela. O Filho levaria a cabo Sua vontade e Seus propósitos, mas nada faria por Si mesmo. A vontade do Pai seria realizada nEle. História da Redenção pg. 14. |
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Quando Jesus foi colocado em igualdade com o Pai, o que isso gerou? |
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"Até então todo o Céu tinha estado em ordem, harmonia e perfeita sujeição ao governo de Deus. Foi o pecado máximo rebelar-se contra Sua ordem e vontade. Todo o Céu parecia estar em comoção. Os anjos foram dispostos em ordem por companhias, cada divisão com um mais categorizado anjo a sua frente. Satanás, ambicionando exaltar-se a si mesmo, e não desejando submeter-se à autoridade de Jesus, fazia insinuações contra o governo de Deus. Alguns dos anjos simpatizaram com Satanás em sua rebelião, ao passo que outros contenderam fortemente com ele atribuindo honra e sabedoria a Deus em dar autoridade a Seu Filho. Houve controvérsia entre os anjos. Satanás e seus simpatizantes estavam lutando por reformar o governo de Deus. Desejaram perscrutar Sua insondável sabedoria e descobrir o Seu propósito em exaltar a Jesus e dotá-Lo com tão ilimitado poder e comando.
Eles se rebelaram contra a autoridade do Filho. Todo o exército celestial foi convocado para comparecer perante o Pai a fim de que cada caso ficasse decidido. Aqui ficou decidido que Satanás seria expulso do Céu, com todos os anjos que a ele se haviam unido em rebelião. Houve então guerra no Céu. Anjos se empenharam em batalha; Satanás desejava derrotar o Filho de Deus e os que estavam submissos a Sua vontade. Mas os anjos bons e leais prevaleceram, e Satanás, com seus seguidores, foi expulso do Céu." Primeiros Escritos pg. 145. |
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