A Doutrina da Trindade Degrada a Expiação. (continuação)
O grande equivoco dos trinitarianos, ao argumentarem esse assunto, parece ser esse: Eles não fazem diferença entre negar a Trindade e negar a divindade de Cristo. Eles só veem os dois extremos em que está a verdade; tomam cada expressão referente a pre-existência de Cristo como uma prova da Trindade. As Escrituras ensinam abundantemente a pre-existência de Cristo e a sua divindade, mas são inteiramente silenciosas quando à Trindade. A declaração que o divino Filho de Deus não morre, está tão longe dos ensinamentos da Bíblia como as trevas da luz. Eu perguntaria aos trinitarianos: A qual das duas naturezas devemos a redenção? A resposta seria obviamente a natureza que morre e que derramou seu sangue por nós.[pela qual tivemos redenção pelo seu sangue] Então fica evidente que unicamente a natureza humana morre, e o nosso redentor é unicamente humano. O divino Filho de Deus não teve parte na nossa salvação, pela qual não morreu e nem sofreu. Eu estava certo, quando disse que a doutrina da Trindade degrada a expiação, trazendo o sacrifício, o sangue pelo qual fomos comprados, para baixo em um padrão de comprometimento. [Socinianism] Advent Review 10 de Novembro 1863.